Poesias de Maria do Rosário Lino, em "Eu te orvalho, tu me orvalhas":
(I)
Eu-deserto decerto não ruirei.
Afinal, o que são as dunas
senão pirâmides prontas a ruir?
Eu-deserto por certo sou maior que elas.
Elas? São um monte de mim
sem amanhã.
(II)
Eu vi! Eu vi as flores
latejarem de desejo.
E antes que eu fosse o beijo
tornei-me um feixe de amores.
(...)
(III)
O ventre liso,
o corpo untado
em óleo de calêndulas.
O pêndulo suspenso
no sol.
A hera, a trepadeira.
A freira ressurge
coberta de luz.
Descobrira-se mulher
beijando-se no espelho.
Rô, parabéns por este canto cheio de cantos e encantos. Vá em frente e curta, sobretudo. Te amo, amiga. Abraço forte!!!
ResponderExcluirParabéns, Maria do Rosário. Seu poema é inspirador, invoca com bucolismo o amor à paisagem natural, o ideal da harmonia e do bem estar. Viajamos em suas letras.
ResponderExcluirGrato pela leitura restauradora.
Obrigada por enviar-me o link do seu blog. Parabéns pela belíssima inspiração. Quando abri a mensagem, pensei que fosse da Maria do Rosário, uma amiga minha de Teresina. Valeu muito. Quero ser sua seguidora. Para você envio também o meu link.
ResponderExcluirhttp://saldateraeluzdomundo.blogspot.com/
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/luizaalves
Obrigada pela atenção.
Abraços e até a próxima.