LIVROS INFANTÍS

Simplesmente
Simplio
Um conto da ecologia caipira
(Komedi, 2007)



Simplio era um menino simpático, franzino, sorriso banguela, que carregava com bom humor seu próprio nome e as piadas que advinham dele. Filho de pais humildes, trabalhadores virtuosos, Simplio aos oito anos frequentava a escola rural. Já sabia ler e escrever. A seu modo, é bem verdade. A família vivia feliz arando e trabalhando seu pequeno pedaço de terra. (Começo de Simplesmente Simplio, Um contro da ecologia caipira, de Maria do Rosário Lino, com doces ilustrações de Félix) 


Celeste,
a pulguinha extraterrestre, em:
A revolução dos bebês
(Komedi, 2006)



     Numa excursão de férias, seres espaciais de outra galáxia decidiram fazer uma longa viagem. Entre os passageiros estava um apulga peralta e xereta que, muito pula-pula, saiu da nave para um passeio externo e também... saiu de órbita.
     Apareceu na Terra.
     Perambulou. Perambulou. Até que avistou seres semelhantes saltitando em outros seres maiores, peludos. Tentou comunicar-se. Foi incompreendida.
     Até que... captou uma energia especial e, atraída por ela, dirigiu-se a um outro ser (chamado de pessoa) adulto, do sexo masculino.
    Resolveu descansar. Adormeceu numa almofadinha (depois descobriu ser um umbigo) e teve sonhos belíssimos, sensações agradáveis as quais também depois descobiru serem da pessoa que a abrigava. Passeou pelos cachos dos cabelos macios. Acompanhou seu dia-a-dia. Conheceu o mundo terráqueo, tanta coisa desencontada... (Começo de "Celeste, a pulguinha extraterrestre, em: A revolução dos bebês, outro livro infantil de Maria do Rosário Lino, com ilustrações incríveis de Paula Watson).  

Essa é a história de
DJÃ-TCHA-MA-NIAN
(Komedi, 2005)



Som magnético, mágico, penetrante, envolvente. Quase cinco da tarde, verão, dia nublado e chuvoso. Do alto do nono andar do prédio, apartamento pequeno quase na praia... Ouvi... De repente, o barulho que vinha daquele objeto pequeno, branco, meio transparente. Ora, era meu disco voador japonês, de brinquedo, com duas anteninhas e três pezinhos tipo mola. Ele só barulhava (esse verbo existe?) quando colocado na palma da mão. Talvez ativado pelo contato com a energia humana. Mais um engenho dos orientais, mecanismo difícil de explicar. Mas que interessa? A verdade é que seus raios de luz vermelhos e azulados  estavam irradiando também. Pensei: é um sinal. Vai começar minha tão sonhada viagem. Meu disco é o passaporte até... até... DJÃ-TCHA-MA-NIAN. Isso mesmo. Um lugar fantástico, de céu cor-de-rosa-bebê, estrela, sol sóis, lua. E até chuva suave. Tudo ao mesmo tempo! Ar com cheiro de natureza viva, muitos lagos, florestas, montanhas de cristal. E fora do mapa da Terra. Bem, isso é outro capítulo... (Introdução de Essa é a história de DJÃ-TCHA-MA-NIAN, livro infantil de Maria do Rosário Lino, com ilustrações maravilhosas de Lancast Mota, fera no desenho, inclusive animado, residente em Porto Alegre-RS)